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Presidente Lula lança selo dos Correios em celebração à trajetória de Eunice Paiva 1n291c

Quinta, 22 de maio de 2025 2g4668


Presidente Lula lança selo dos Correios em celebração à trajetória de Eunice Paiva
 
 

A trajetória de vida de Eunice Paiva está agora também estampada em selo postal dos Correios. O lançamento da peça filatélica foi realizado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no evento de Entrega da Ordem do Mérito Cultural promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), no Palácio Gustavo Capanema, reinaugurado na capital carioca, nessa terça-feira (20). A luta dessa grande mulher contra a ditadura militar ganhou repercussão nacional e internacional com o premiado filme “Ainda Estou Aqui”, o primeiro a trazer a estatueta do Oscar para o Brasil. O longa, que conta a busca de Eunice por informações sobre o paradeiro do marido, o deputado Rubens Paiva, desaparecido político durante o regime militar, foi o vencedor da categoria “Melhor Filme Internacional” da edição de 2025. 
 
O selo foi obliterado pelo filho de Eunice, o escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro homônimo que inspirou o filme, e pelo neto Joaquim Paiva, que receberam do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, um álbum com a peça lançada. A atriz Fernanda Torres, que interpreta Eunice no filme, e o cineasta Walter Salles, também foram agraciados com o selo lançado.
 
"Ao relembrar a história de sua mãe, Eunice Paiva, Marcelo Rubens Paiva contou a história de tantas mulheres brasileiras órfãs de maridos, filhos e filhas, mas que não se deixaram vencer pela tirania", destacou o Presidente Lula.
 
"Reconhecer a responsabilidade dessa grande mulher por jogar luz no obscurantismo desse período truculento da história nacional é uma necessidade. Como dirigente atual dos Correios, achamos mais do que justo celebrar a trajetória de Eunice Paina em um selo postal. Precisamos mostrar às novas gerações o papel de pessoas como Eunice, que tanto contribuíram na luta pela democracia", destacou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.
 
"Quem está aqui hoje não sou eu. Quem está hoje aqui é Rubens Paiva e Eunice Paiva", destacou Marcelo Paiva. Para ele, essa memória é oportunidade de resgatar a história para falar de democracia, de cultura indígena, de futuro e de liberdade. "Como é importante olhar o ado e se entender, para corrigir o presente e pensar no futuro", frisou.
 
Durante o evento, os Correios também lançaram peça filatélica para homenagear os 40 anos do Ministério da Cultura, instituição de fomento e de preservação da cultura brasileira. O selo foi obliterado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, e pelo Presidente Lula. "Os saudosos do autoritarismo tentaram matar o MinC, mas o MinC está de volta", destacou o Presidente Lula. 
 
A pasta, responsável pelo planejamento e pela execução das políticas nacionais de cultura e de artes, foi rebaixada à secretaria em 2019, mas recuperou o status ministerial por meio do Decreto nº 11.336, de 1º de janeiro de 2023, primeiro dia do governo Lula.
 
Os selos institucionais lançados estão disponíveis, podendo ser encomendados nas agências e na loja on-line dos Correios.
 
Selo de Eunice Paiva - A peça traz uma fotografia de Eunice Paiva em branco e preto, do arquivo da família. Na imagem, ela está sorrindo e rodeada por três pombas brancas, aves que se tornaram símbolo da paz. Ao lado esquerdo, está grafado "Eunice Paiva" na cor branca. 
 
Eunice Paiva teve papel central na busca por informações sobre o paradeiro do marido, o deputado Rubens Paiva, desaparecido político depois de ter sido preso, torturado e assassinado nos porões do DOI-CODI no Rio de Janeiro em janeiro de 1971. Foi uma das principais forças de pressão que culminou com a promulgação da Lei 9.140/95, que reconhece como mortas as pessoas desaparecidas em razão de participação em atividades políticas durante a ditadura militar. 
 
Em 1996, após 25 anos de luta por memória, verdade e justiça, Eunice conseguiu que o Estado brasileiro emitisse oficialmente o atestado de óbito de Rubens Paiva.
 
A ativista formou-se em Direito e sempre esteve engajada em lutas sociais e políticas. Ela combateu a política indigenista do regime até o final da ditadura e tornou-se uma das poucas especialistas em direito indígena do País. Em 1988, foi consultora da Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou a Constituição Federal Brasileira. 


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